quinta-feira, 17 de julho de 2014

Vila Real: Rui Borges (43 anos) mata à machadada a companheira Tânia Cordeiro (33 anos) no Bairro da Araucária





«Um mulher foi morta, esta quarta-feira, à machadada pelo companheiro no Bairro da Araucária, em Vila Real. O casal estava sozinho em casa quando ocorreu o crime. A PSP já tinha sido chamada ao local na noite de terça-feira e também na manhã de hoje.

Rui Borges, conhecido como "lobisomem", por ser peludo, está reformado e vivia há mais de uma década com Tânia Cordeiro, desempregada, e os dois filhos da vítima, um rapaz de 17 anos e uma rapariga de 15, fruto de uma relação anterior. Ele também tinha filhos de uma relação com outra mulher que falecera há três semanas.

Por volta das 19.30 horas desta quarta-feira, após nova discussão, Rui Borges terá desferido três golpes na cabeça da companheira com uma machada, que foi encontrada ao lado da vítima. Saiu de casa, fechou a porta e foi ter com um vizinho. Entregou-lhe a chave do apartamento e contou o que tinha feito. Foi esse vizinho que alertou a PSP e deu conta da localização do homem que acabou detido.

A vítima estava viva quando foi encontrada pela Polícia e o socorro médico chegou, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Rui Borges ainda ligou à filha de Tânia para lhe dizer: "Matei a tua mãe". Os dois filhos da vítima não estavam em casa à hora do crime.

Segundo vizinhos, o casal tinha estado no café horas antes e aparentavam estar calmos, apesar de a última chamada para a PSP por queixas de violência doméstica ter sido durante a manhã desta quarta-feira. "Eles passaram por mim a meio da tarde e pareciam bem", conta um vizinho que não se quis identificar.

António Cordeiro, tio da vítima, afirmou que o casal já se tinha separado várias vezes e as queixas de violência à Polícia eram recorrentes. "Ela bem queria que ele se fosse embora mas ele não saía lá de casa", contou. Um vizinho afirmou que a PSP também já tinha estado no prédio na noite anterior ao crime e que a vítima dormia muitas vezes noutro quarto, onde se fechava com medo do companheiro.»



Fonte: JN online, 17-7-2014

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