segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dois ex-militares da GNR condenados a penas de prisão por corrupção


«Dois ex-militares da Brigada de Trânsito da GNR de Santa Maria da Feira foram condenados a penas de prisão efectivas de cinco anos e meio e sete anos por crimes de corrupção passiva e abuso de poder.


                                       Vítor Liberato, um dos principais arguidos condenados


O Tribunal de Estarreja decretou, esta segunda-feira, penas de prisão efectiva para Vítor Liberato e Manuel Augusto, os dois principais arguidos do processo, num total de 13 arguidos.

Estavam acusados de fazer parte de um esquema de perdão de multas a camionistas a troco de almoços e bens, como combustível.

Vítor Liberato foi condenado a sete anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, abuso de poder e prevaricação na forma tentada.

Manuel Augusto viu decretada a pena de cinco anos e seis meses de detenção por crimes de corrupção passiva e abuso de poder.

Três arguidos foram absolvidos e outros oito foram condenados a penas de prisão de multa.»




in JN online, 30-01-2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sernancelhe, Viseu: Mulher assassinada

«O corpo de uma mulher com 70 anos foi encontrado, este sábado, com ferimentos de um objecto contundente e não com golpes de faca, como foi divulgado anteriormente pela GNR. A vítima foi descoberta por uma vizinha, na vila de Sernancelhe, em Viseu, e o principal suspeito do homicídio é um familiar da mulher.
O corpo da septuagenária foi encontrado por uma vizinha que entrou na casa da vítima e se deparou com sangue espalhado no chão, soube o JN.

O oficial de serviço ao Comando-Geral da GNR, em Lisboa, explicou à Lusa que os dados recolhidos na casa onde ocorreu o homicídio, de cujo suspeito principal é um familiar, apontam para que a idosa tenha sido golpeada com um objecto contundente, suspeitando as autoridades que se trate de "uma cadeira".

O suspeito do homicídio encontra-se na zona, mas ainda não foi detido por "não estarem recolhidos os elementos de prova que concluam a sua culpabilidade". Fonte policial revelou que "já havia antecedentes de desavenças familiares".

No local do crime está desde a tarde deste sábado uma equipa dos homicídios da Polícia Judiciária, a fazer a recolha de elementos de prova, em colaboração com a GNR.»



in JN online, 28-01-2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Viseu: Prisão preventiva para ucraniana suspeita de matar o companheiro


«A mulher de 49 anos, suspeita de, na marugada de domingo, ter assassinado o companheiro, de 51, com uma faca de cozinha, ficou em prisão preventiva, após ter sido ouvida, esta quinta-feira, no Tribunal de Viseu.

O casal de nacionalidade ucraniana vivia no primeiro andar de um prédio situado na rua do Arco, no centro histórico da cidade.

O crime terá ocorrido num quadro de violência doméstica e alcoolismo, um pouco antes da 1 hora da madrugada. A mulher foi detida por ser suspeita, ao final do dia, pela Polícia Judiciária.

De acordo com o relato feito ao JN pelos moradores do prédio, ocupado por imigrantes de leste, as discussões e agressões físicas entre o casal "eram frequentes" por causa do consumo excessivo de álcool.»



in JN online, 26-01-2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Michael Barbosa que atropelou o pai até o matar condenado à pena máxima (25 anos de prisão)

«Michael Barbosa, o luso-americano que estava a ser julgado por ter atropelado o pai até o matar, foi condenado a 25 anos de cadeia, segundo o acórdão lido, esta terça-feira, no Tribunal de Lisboa.


- Michel Barbosa há alguns anos em Montalegre, de onde a família era originária -



Os colectivo deu como provados praticamente todos os factos de que o arguido vinha acusado pelo Ministério Público, não obstante a defesa de Michael Barbosa, de 35 anos, ter defendido ao longo do julgamento que não havia provas da ligação directa entre a morte da vítima, Mário Barbosa, de 72, e o carro conduzido por Michael.

Assim não considerou o colectivo, que condenou Michael à pena máxima existente em Portugal, os 25 anos de cadeia. Michael não reagiu à leitura do acórdão e o juiz-presidente do colectivo considerou que não faria qualquer aviso ao arguido considerando que a condenação "é a melhor admoestação".

Michael foi detido pela Polícia Judiciária de Lisboa em Outubro do ano passado, três dias depois de este ter praticado o crime, ocorrido nas imediações do Corte Inglês, edifício onde o arguido tinha um apartamento.

O pai, Mário, tinha tido uma discussão com o filho, depois de se recusar a fazer partilhas, saindo intempestivamente de casa, após o que Michael perseguiu o pai e lhe passou o carro várias vezes por cima, até o matar.

Michael tem ainda pendente contra si um processo por lenocínio e decorre ainda um inquérito no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) por crimes económicos.

O arguido tem também vários processos pendentes nos EUA, por fraude, processos que estão a ser investigados pelos serviços secretos americanos.»


in JN online, 24-01-2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Supremo Tribunal de Justiça: Administrador da Bragaparques Domingos Névoa condenado por corrupção

«O administrador da empresa Bragaparques Domingos Névoa foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça a cinco meses de prisão por um crime de corrupção ativa para acto ilícito, suspenso mediante o pagamento de 200 mil euros ao erário público.


- Domingos Névoa, administrador da Bragaparques -



O acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), divulgado esta sexta-feira pela Agência Lusa, sublinha que a pena de cinco meses a que Domingos Névoa foi condenado no âmbito do processo Bragaparques, "será suspensa por um ano, com a condição de o arguido entregar, no prazo de dois meses, na repartição de finanças da área de residência, a quantia de 200 mil euros que assim reverterá para o erário público.


O STJ fixa ainda em 10 Unidades de Conta a taxa de justiça a cargo do arguido e em cinco Unidades de Conta a procuradoria.»



in JN online, 20-01-2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues vai ser julgada


«Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação do Governo de José Sócrates, acaba de ser pronunciada pelo Tribunal de Instrução Criminal pelo crime de prevaricação. No âmbito do processo foram também pronunciados o investigador universitário João Pedroso, o ex-secretário geral do Ministério da Educação João da Silva Baptista e a chefe de gabinete da ministra na altura dos acontecimentos, Maria Matos Morgado.


 



Em causa está a contratação ilícita de João Pedroso, irmão do ex-dirigente do PS, Paulo Pedroso, para consultor jurídico do Ministério da Educação, entre 2005 e 2007.


Esta contratação envolveu um valor global de mais de 300 mil euros através de contratos feitos pelo gabinete da ex-ministra, por ajuste directo, com o objectivo de João Pedroso elaborar trabalhos de investigação para o Ministério da Educação.

A acusação foi deduzida pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa a 15 de Junho do ano passado. Além de Lurdes Rodrigues, são também arguidos o próprio João Pedroso, e ainda João da Silva Baptista, então secretário-geral do Ministério da Educação, e Maria José Matos Morgado, que era chefe de gabinete da ex-ministra. Foram todos acusados em co-autoria, do crime de prevaricação praticado por titular de cargo político, segundo o despacho de acusação da 9ª Secção do DIAP de Lisboa.

A acusação salienta que os contratos foram feitos com violação das regras do regime da contratação pública para aquisição de bens e serviços.»



in SOL online, 16-01-2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Lisboa: Carlos Xavier conhecido como o 'Violador de Benfica' condenado a 16 anos de prisão

«O homem que ficou conhecido como o ‘Violador de Benfica’ foi condenado a uma pena única de 16 anos de prisão e a outra de expulsão de Portugal por 10 anos, num acórdão que já transitou em julgado e foi divulgado esta quinta-feira.

De acordo com uma informação publicada na página da Procuradoria-geral Distrital de Lisboa (PGDL) na internet, o homem, natural de São Tomé, actualmente com 46 anos, foi condenado por acórdão das Varas Criminais de Lisboa datado de 14 de Novembro de 2011 e que transitou em julgado (final do processo) a 05 de Dezembro do ano passado.

O ‘Violador de Benfica’ foi condenado, em cúmulo jurídico, por crimes praticados entre 2007 e 2010, na pena única de 16 anos de prisão, a outra acessória de expulsão de Portugal pelo período de 10 anos e no pedido de indemnização formulado por uma das vítimas, no valor de 5 mil euros, "por danos não patrimoniais", montante acrescido de juros a contar da data de início dos factos (2007).

Segundo a PDGL, "o cúmulo jurídico resulta da condenação, a título de reincidente, por 11 crimes praticados, entre os quais de coacção sexual, violação, roubo e detenção de arma proibida de que foram vítimas mulheres, na zona de Benfica, em Lisboa".

O processo teve início na 7.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, onde foi distribuído em 15 de Março de 2010, e acusado pelos 11 crimes a 22 de Junho do mesmo ano.

O arguido esteve, entretanto, em cumprimento de pena à ordem de outros processo e depois da condenação transitada em julgado vai cumprir a pena, após a qual será expulso de Portugal durante um período de 10 anos.

O violador usava preferencialmente a Rua Cláudio Nunes, em Benfica, para escolher as vítimas às primeiras horas da manhã e que perseguia, levando-as, sob ameaça de uma faca, para um descampado, nas imediações.

Das quatro vítimas que abordou e ameaçou, três conseguiram escapar, sendo a outra sujeita a violação sexual. As vítimas eram todas jovens e o abusador em todos os casos lhes roubou os telemóveis e as carteiras.

O homem estava acusado de um crime de violação consumada, três de violação tentada, quatro de roubo, um de coacção e outro de detenção de arma proibida.

Tal como o CM referiu em Junho de 2010, Carlos Xavier, que vive ilegalmente em Portugal, abusou da primeira jovem em 2007, mas só foi preso mais tarde por roubo, crime pelo qual aliás faria o seu modo de vida.

Ao recusar ceder o seu ADN para comparar com vestígios recolhidos na primeira vítima, acabou por ser libertado depois de cumprir dois anos de pena pelo roubo. Continuou a vaga de crimes de roubo e tentou outras três violações que não conseguiu consumar, por resistência das vítimas, até ser preso em Março de 2010, depois de identificado por uma das jovens.»




in CM online, 12-01-2012

Apresentada em Portugal queixa contra Domingos Duarte Lima por homicídio de Rosalina Ribeiro




«Uma denúncia criminal, por suspeita de homicídio de Rosalina Ribeiro, foi apresentada em Portugal contra Domingos Duarte Lima por Olímpia Feteira, cabeça-de-casal da herança do milionário português Lúcio Tomé Feteira.»



Imagem e texto da Agência Lusa, 12-01-2012

Homícidio de Rosalina Ribeiro: Quem tramou Domingos Duarte Lima



«São 79 páginas que relatam todos os pormenores da investigação da polícia brasileira ao homícidio de Rosalina Ribeiro, em Saquarema, no Brasil. O relatório do inquérito da equipa 'Saturno 46', da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a que a revista "Visão" teve acesso exclusivo, revela vários aspetos do crime que eram, até agora, desconhecidos publicamente.


A tese sustentada pela polícia brasileira, após 22 meses de investigação e 23 inquiridos, aponta claramente Duarte Lima como homicida de Rosalina Ribeiro, "em virtude de interesses financeiros". Os testemunhos de Olímpia Feteira, herdeira de Lúcio Feteira, e Armando Carvalho, afilhado de Rosalina, foram peças-chave na conclusão que Duarte Lima terá assassinado a mulher de 74 anos, até porque a arma do crime nunca foi encontrada.

O ex-líder parlamentar do PSD foi rotulado pela polícia de "nervoso e arrogante", depois de ter sido questionado ao telefone - 40 dias após a morte de Rosalina -, para esclarecer alguns dados do relato que havia enviado por fax.

Na noite do seu desaparecimento (7 de dezembro de 2009, que a polícia assume como a noite da morte da mulher, ainda que a certidão de óbito aponte o dia 8 de dezembro como o dia da morte), Rosalina tinha encontro marcado com Duarte Lima no restaurante de luxo Alcaparras, a 350 metros da sua residência, de acordo com o que a própria contou a amigas. Contudo, as câmaras de videovigilância da zona nunca registaram a presença da mulher, que desapareceu sem deixar rasto.

 

Um 'fantasma' chamado Gisele


Duarte Lima confirmou que se tinha encontrado com Rosalina nessa noite, mas apenas para levá-la a Maricá, ao Hotel Jangada, para alegadamente se encontrar com uma mulher chamada Gisele, que estaria relacionada com assuntos da venda da parte de Rosalina da herança Feteira.

A polícia procurou corroborar a história de Duarte Lima mas falhou clamorosamente, pelo que concluiu que o ex-deputado havia mentido. Nenhum dos amigos de Rosalina Ribeiro havia ouvido falar de uma mulher chamada Gisele e as agendas da amante de Lúcio Feteira - descrita como uma "pessoa metódica, anotando praticamente tudo sobre qualquer pessoa que conhecia" - também não faziam qualquer referência ao nome. No Hotel Jangada, ninguém se lembrava de qualquer uma das mulheres.

No apartamento de Rosalina, a polícia encontrou dois comprimidos em cima da mesa da sala, os telemóveis da mulher e ainda um bilhete no qual escrevia que iria regressar a Lisboa no dia 12 de dezembro. Os investigadores concluíram, então, que Rosalina planeava chegar a casa cedo naquela noite, e não deslocar-se à cidade de Maricá, como havia afirmado Duarte Lima.

 

"Surtos de amnésia" de Duarte Lima


Confrontado pela polícia, o ex-deputado não conseguiu explicar estas (e outras) incongruências na sua história, tendo sido afetado por "surtos de amnésia", de acordo com o relatório, citado pela "Visão".

Para a brigada 'Saturno 46', Duarte Lima tinha apresentado uma versão dos acontecimentos falsa e era cada vez mais suspeito, nomeadamente pelas sete multas de excesso de velocidade que colocaram o seu carro na zona onde Rosalina foi morta, na véspera e no dia do assassinato da mulher.

 

Testemunhos de Olímpia Feteira e Armando Carvalho convenceram polícia


Os indícios sobre a culpa de Duarte Lima levaram a polícia a inquirir sobre a motivação do advogado. De acordo com o relatório, foi o testemunho de Olímpia Feteira (que, inicialmente, era uma das suspeitas, mas foi rapidamente riscada da lista, dada a sua disponibilidade em colaborar com a polícia) que esclareceu o móbil do crime.

A filha de Lúcio Feteira tinha processado Rosalina, em Portugal, "por desvio de vultuosas quantias das contas de seu falecido pai". Grande parte dessas quantias teriam alegadamente ficado na posse de Duarte Lima, "o orientador da manobra", de acordo com as autoridades brasileiras que, no entanto, nunca pediram aos homólogos portugueses quaisquer informações sobre o processo.

Foi o testemunho de Armando Carvalho, afilhado de Rosalina, que selou a tese policial. Armando Carvalho contou aos investigadores que a madrinha estava melindrada com a insistência de Duarte Lima em que ela assinasse um documento que dizia que o advogado nada devia a Rosalina "nem era depositário de qualquer quantia".

Quando regressasse a Portugal, Rosalina Ribeiro teria de "prestar esclarecimentos" sobre as "milionárias transferências efetuadas para diversas contas" - incluindo alegadas contas de Duarte Lima -, no âmbito de um inquérito do DIAP. "Caso tivesse ocorrido tal depoimento, Domingos Duarte Lima teria sérios problemas", conclui o relatório.»


Texto in Expresso online, 12-01-2012
Cartoon com marca d'água in Google

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tribunal da Relação de Lisboa marcou para dia 26 de Janeiro decisão do recurso do processo Casa Pia


«O Tribunal da Relação de Lisboa marcou o julgamento para dia 26 de janeiro, mas Ricardo Sá Fernandes vai pedir adiamento para 9 ou 16 de fevereiro, uma vez que está a braços com mais processos mediáticos, nomeadamente o do caso Rui Pedro, avança a TVI24.


- Carlos Cruz, um dos arguidos do processo -


O julgamento, que deverá ter "poucas sessões", servirá para os advogados de defesa dos vários arguidos e o Ministério Público apresentarem ao coletivo de juízes as suas alegações.

O coletivo de juízes desembargadores será presidido por Rui Rangel, coadjuvado por Guilhermina Freitas e Calheiros da Gama.

A 12 de dezembro, o Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou vários requerimentos da defesa de Carlos Cruz, que pedia a junção aos autos de entrevistas de jovens casapianos a desdizer a acusação.

Os juízes recusaram ouvir novas testemunhas, juntar documentos e renovar provas, pedidos feitos por Carlos Cruz e outros arguidos.

O antigo apresentador de televisão pretendia juntar aos autos entrevistas recentes de antigos alunos casapianos que diziam ter sido forçados a mentir no sentido de o incriminar.

Os recursos - dos arguidos e do Ministério Público - que agora serão julgados, foram entregues no final de 2010.

O julgamento do processo Casa Pia, relativo a abusos sexuais de menores da instituição, terminou, ao fim de quase seis anos, com um acórdão que condenou seis dos sete arguidos a penas de prisão e ao pagamento de indemnizações.

Carlos Cruz foi condenado a sete anos de prisão, igual pena foi aplicada ao médico João Ferreira Diniz.

O embaixador Jorge Ritto foi condenado a seis anos e oito meses, Hugo Marçal a seis anos e dois meses, Carlos Silvino foi condenado 18 anos de prisão e Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia, a cinco anos e nove meses.

Segundo também o acórdão deste processo, proferido a 03 de setembro de 2010, Gertrudes Nunes, dona da casa de Elvas, foi absolvida do crime de lenocínio.»



Texto in DN online, 11-01-2012
Imagem in JN 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tribunal de Oeiras: Paco Bandeira começou hoje a ser julgado por violência doméstica


«Paco Bandeira começou a ser julgado, esta terça-feira, no Tribunal de Oeiras, por maus-tratos, violência doméstica, devassa da vida privada e detenção de arma proibida, com base numa queixa da ex-mulher. O arguido negou todas as acusações.





Esta terça-feira, no Tribunal de Oeiras, Francisco Veredas Bandeira, conhecido do público como Paco Bandeira, negou todas as acusações e alegou que o processo é motivado pelo interesse da ex-mulher por dinheiro.

Na sessão, que ainda decorre, o arguido garantiu que nunca tocou com um dedo na ex-mulher e que mantém uma excelente relação com a filha de 13 anos.

Segundo a acusação do Ministério Público, Maria F., a segunda mulher do músico, terá, entre 1997 e 2009, sido humilhada e agredida na casa onde ambos viviam, em Oeiras, numa quinta em Sintra e no monte propriedade do cantor, em Montemor-o-Novo. A situação mais grave descrita pelo documento realça o facto de Paco Bandeira ter, no decorrer de uma discussão, apontado um revólver à cabeça da ex-mulher.

A queixosa terá relatado ainda às autoridades que os crimes de que foi alvo foram perpetrados em frente da filha de 13 anos. A menor é a única filha dessa relação e a mais nova das três do cantor. Paco Bandeira juntou-se com a ofendida meses depois de a sua primeira mulher, com quem esteve casado 35 anos, se ter suicidado à frente do músico com um tiro na cabeça.

Numa página pessoal do Facebook criada para o efeito: "Em legítima defesa", o cantor defende-se realçando que as notícias vindas a público são "retaliações" às músicas do seu recente álbum.

Esta não é a primeira vez que o arguido, de 66 anos, tem problemas com a justiça. Em 2002, foi acusado de passar um cheque sem cobertura e, em 2007, a RTP apresentou uma queixa por furto de equipamento que teria sido desviado dos estúdios Profisson, empresa ligada a Paco Bandeira.»



in JN online, 10-01-2012

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Caldas da Rainha: Etarra Andoni Zengotitabengoa Fernandez condenado a 12 anos de prisão



«O coletivo de juízes do Tribunal das Caldas da Rainha condenou hoje o alegado etarra Andoni Zengotitabengoa Fernandez a 12 anos de prisão em cúmulo jurídico.»


Agência Lusa, última hora, 06-01-2012
Imagem in Google

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Porto: Mãe do jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho burlada por prima


«O Ministério Público do Porto acusou uma sexagenária de burla informática e furto do cartão de Multibanco à mãe do jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, que alegadamente foi lesada em mais de 11.000 euros.

A arguida terá furtado o cartão Multibanco, usando-o para realizar levantamentos e compras de artigos de luxo no valor de 11.183,51 euros, segundo a acusação do Ministério Público do Porto, consultada esta quinta-feira pela agência Lusa.

Os crimes de furto e de burla informática, por que a arguida está acusada, foram facilitados pelas suas relações de parentesco com a vítima - são primas - e "de boa amizade", indica o processo.

Segundo a acusação, essa proximidade fez com que a vítima, que tem problemas de visão, fosse confiando à prima o cartão Multibanco e respectivo código, na altura de pagar as despesas que fazia na sua companhia.

A acusação da 4.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal indica que a arguida acabou por furtar o cartão à vítima, após pagar a refeição de ambas num restaurante da rua do Bom Sucesso, no Porto, em 17 de Dezembro de 2010.

No mesmo dia, usou-o para fazer dois levantamentos (de 200 euros cada) e para comprar um colete com pele de vison, perfumes e cremes, calçado e luvas.

Os levantamentos e as compras prosseguiram nos três dias seguintes, até que a lesada cancelou o cartão.

A vítima e o marido (co-titular da conta) reclamam de indemnização à arguida igual ao valor global de compras e levantamentos dados por indevidos.»



in JN online, 05-01-2012

Funcionários das Finanças detidos pela Polícia Judiciária por prática de crimes de corrupção


«A Polícia Judiciária deteve hoje, em Lisboa, três pessoas, um funcionário e dois ex-funcionários da administração fiscal, que estão “fortemente indiciados” pela prática de crimes de corrupção passiva.»


Agência Lusa, 05-01-2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ministério Público abre inquérito a declarações de Otelo Saraiva de Carvalho



«O Ministério Público abriu um inquérito relacionado com as declarações de Otelo Saraiva de Carvalho, que, numa recente entrevista à agência Lusa, falou na possibilidade de haver um golpe militar, caso fossem "ultrapassados os limites".»


Imagem e texto Agência Lusa, 04-01-2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mirandela: Prisão preventiva para duplo homicida condenado João Batista Fernandes que tentou degolar a mulher na aldeia de Paradela


«O Tribunal de Carrazeda de Ansiães aplicou a medida de coacção mais grave ao homem de 64 anos que, na passada sexta-feira, tentou degolar a mulher na aldeia de Paradela, concelho de Mirandela.

João Batista Fernandes já regressou ao Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, onde já se encontrava a cumprir uma pena de 25 anos de prisão decretada, em 2001, pelo tribunal de Bragança, depois de ter ficado provado ter sido o autor de um atentado bombista, em Moredo, no concelho de Bragança, em 1999, que matou duas mulheres.

O detido estava a gozar de uma saída precária para passar o Natal com a família e deveria ter regressado a Matosinhos, precisamente na passada sexta-feira. No entanto, atacou a mulher com uma faca de cozinha golpeando-a no pescoço.

Foi detido pela GNR, cinco horas depois, quando tentava regressar a casa. Ao aparecer perto da habitação e ao avistar as autoridades tentou fugir mas acabou por ser detido após uma perseguição.

Foi depois transportado para o Hospital de Mirandela para receber assistência médica, saindo ao final da tarde, escoltado pela Polícia Judiciária, tendo sido presente, no sábado, ao tribunal de Carrazeda de Ansiães, que estava de turno no último dia do ano. João Batista vai agora continuar a cumprir a pena pelos crime cometidos há 12 anos e aguarda pelo julgamento desta tentativa de homicídio, na passada sexta-feira.

Entretanto a mulher, de 61 anos, já teve alta hospitalar e está agora a recuperar dos ferimentos.»




in JN online, 02-01-2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

Paco Bandeira vai ser julgado no Tribunal de Oeiras por violência doméstica

«Violência doméstica contra a mulher e maus tratos sobre a própria filha, quando ainda era bebé, são dois dos crimes que levam o cantor Paco Bandeira ao banco dos réus do Tribunal de Oeiras. A primeira companheira do músico, recorde-se, foi encontrada em 1996 com uma bala na cabeça, mas vingou a tese de suicídio.





Entre 1997 e 2009, a segunda mulher do músico, M.R., foi humilhada, agredida e ameaçada, chegando num dos muitos episódios violentos a ter um revólver encostado à cabeça – com a filha de 3 anos ao colo, lê-se na acusação do Ministério Público a que o CM teve acesso.

Paco Bandeira iniciou a relação com M.R. poucos meses depois de a primeira mulher ter morrido com um tiro do seu revólver.

Ciumento e possessivo, uma semana antes do baptizado da filha, agora com 12 anos, Paco Bandeira disse ter um vídeo da prova da infidelidade da mulher com o padre que celebrou a missa, o que não se confirmou. O cantor alentejano chegou a confessar à empregada doméstica que M.R. "corria risco de vida" e que tinha mesmo "a hora marcada". Instalou sem o seu conhecimento um sistema de gravação de imagem e som no interior da casa em Oeiras. Todos os passos de M.R. eram vigiados.

M.R. é técnica superior dos Serviços Prisionais e partilhou a casa com Paco Bandeira 12 anos.

Saiu de casa a 17 de Abril de 2009, depois de várias humilhações, inclusive na presença de pessoas. "Tu és estúpida" ou "cala-te, tu não percebes nada do assunto" eram algumas das expressões. A filha assistiu à maior parte das cenas violentas e numa das vezes evitou com o choro que a mãe levasse uma paulada na cabeça.

MULHER E FILHA DEIXAM LAR "POR RISCO DE VIDA"
M.R. e a filha só abandonaram a casa em Oeiras a 15 de Abril de 2009. A mulher regressou à casa dos pais "por entender que corria risco de vida, bem como a sua filha". Ontem, os vizinhos mostraram-se surpreendidos com a acusação de agressões. "Parecia um casal normal", disse uma vizinha.

ESCONDIA ARMAS EM CASA E NO SEU MERCEDES
Segundo a acusação, Paco Bandeira fazia-se acompanhar de um revólver que levava no seu Mercedes. Em casa, tinha outro dentro de uma caixa na cómoda e deixava munições em cima da mesa-de-cabeceira, no quarto, na sala e na cómoda da casa do Alentejo.

NÃO QUERIA SER INCOMODADO AO VER TELEVISÃO
O tratamento do cantor para com a mulher e a filha era de desprezo. Em Maio de 2008, Paco Bandeira ordenou à mulher a à filha que saíssem da sala onde todos estavam a ver televisão e fossem para a garagem. Não queria ser incomodado com o barulho.

"ACUSAÇÃO MUITO BEM FUNDAMENTADA"
Pedro Sobral é o advogado de defesa da vítima e, ontem, confrontado pelo CM, disse apenas que considera que a "acusação está muito bem fundamentada". O processo partiu de uma técnica do Gabinete de Apoio à Vítima, que fez queixa ao Ministério Público. O advogado relembrou que as agressões davam-se em Oeiras, na sua quinta em Sintra e no Monte do Cortiço, uma propriedade no Alentejo.»



in CM online, 31-12-2011